Um agente da PSP e três militares da GNR suicidaram-se no espaço de cinco dias em diferentes pontos do País. O mais novo tinha 26 anos, o mais velho 33.
Alguma coisa não está bem na vida profissional dos milhares de profissionais destas forças de segurança para semelhantes actos sucederem a este ritmo e nesta proporção, já que é difícil acreditar nas justificações de "problemas passionais". Também se desconhecem situações de dívidas e de crises familiares que chegassem ao ponto de levar homens feitos e profissionais experientes a atingirem o desespero de tão trágicos desfechos.
Nas forças de segurança, o apoio médico é insuficiente e o comando e organização terão de ser deficientes para se chegar a esta situação. Homens armados e em situações extremas não podem viver sem margem de confiança por quem deve ser protegido ou tem de ser combatido dentro da Lei.
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